Orientações para cirurgia do pé e tornozelo

Orientações para cirurgia do pé e tornozelo

ANESTESIA
A maioria das cirurgias do antepé pode ser feita sob bloqueios anestésicos, e em casos raros realizada sob anestesia espinhal e pequenos procedimentos, podem ser realizados sob anestésico local. Uma decisão que deve ser tomada entre o paciente e o anestesista.

 

SEGUIMENTO PÓS-OPERATÓRIA
A dor após a cirurgia geralmente pode ser facilmente controlada. As medidas são simples e importantes, como manter o pé afetado elevado e protegido de trauma, uso de gelo na região – mas não na cicatriz, e a mobilização do tornozelo e do pé. Estas medidas na maioria dos casos, resultam numa rápida melhoria e um controle efetivo da dor com pequeno uso de medicação oral, devendo levar em conta o limiar de cada paciente.

 

BANHO
Enquanto a ferida ainda está em cicatrização e com pontos, ela deve ser protegida da umidade, portanto deve ser protegida quando do banho no chuveiro com uma capa protetora . Se a ferida está seca e sem pontos, é permitido molhá-la. Após o banho, o pé deve ser secado com uma toalha limpa e, em seguida, deixar por algum tempo exposto ao ar, para secar os espaços entre os dedos.

 

BOMBA DE PÉ (VÁCUO)
Isto é um sistema projetado para auxiliar no controle do inchaço do pé. Em princípio, corresponde a uma drenagem automatizado, que é controlada por um programa computadorizado.

 

MEIA DE COMPRESSÃO
A meia é utilizada para reduzir edema, profilaxia da trombose, e assegurar a posição após a correção de hálux valgo. Ela deve ser ajustada de acordo com a circunferência e o comprimento do segmento e da insuficiência venosa.

 

SISTEMA DE COMPRESSÃO
Após a cirurgia do hálux é permitida a imobilização e diminuir o edema e agilizar o processo de cicatrização.

 

USO DE SAPATOS NO PÓS-OPERATÓRIO
O uso de sapato especiais para hálux valgo, halux rigidus e correções de dedos menores, as sandálias pós-operatórias de sola dura e com área de proteção de descarga do osso enfraquecido pela cirurgia, devem ser usados 24 horas-dia, geralmente por um período de seis semanas, quando então, é liberado o uso de sapatos normais, que vai ter relação direta com o controle do edema e retorno da força e equilíbrio muscular.

 

FISIOTERAPIA
O início da mobilização deve ser determinado de forma individualizada para cada paciente. Após as operações de hálux valgus a fisioterapia pode ser iniciada, geralmente após a segunda semana de forma ativa (feita pelo paciente), passando progressivamente para passiva (alguém faz o movimento para o paciente). A terapia do movimento passiva é realizada com uma mão o osso metatarso é segurado e com a outra mão, o dedo do pé é mobilizado para cima e para baixo. A imobilização dos dedos é geralmente realizada por um fisioterapeuta e inclui a flexão e alongamento do dedão do pé (sem dor). Após a sexta semana é possível, de acordo com a melhora da dor e com boa mobilização ativa, a troca da sandália pós-operatória por sapatos casuais e objetivar a normalização do padrão de distribuição de carga no pé. Se necessário, este processo é monitorado com analgesia para alivio da dor.

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